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domingo, 11 de julho de 2010

E...

...quem tem o que a ver com meus botões, não é mesmo, minha gente? Mas como o blog é meu, as palavras são minhas, os sentimentos, o organismo, e o povo entra aqui e lê porque quer, eu vou dizer que tô sem assunto nenhum pra escrever, mas vou escrever mesmo assim. :)

É lógico que eu só podia ter um abalo sísmico fisiológico, porque em meio a tantas emoções e situações e sensações, uma Julia da vida não ia passar ilesa. Tem horas que é muito, outras que é pouco; às vezes a barriga dói de rir, outras os olhos ardem de chorar; eu quero sair, eu quero ficar; o coração palpita, o intestino apita; chove, faz sol...meu frágil ser material, sensível ao pólem de uma flor expressa a indecisão ao seu redor, seja com profundas olheiras de quem dorme 10 horas por dia nas férias, ou com a pressão que resolveu descer até onde não podia, e ainda tem as vistas, cansadas após 20 anos percebendo a vida passar...e quando parece que tudo vai acontecer, vem "uma força (...), como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca", e leva pra longe o que é de tanto querer...

Ah, essa pessoa que se chama "eu" e não sabe o que se passa dentro de si...sal debaixo da língua, mente ocupada e um novo seriado, porque...é ferro na boneca, viu?


Ir embora pra Macondo com Gabriel García Márquez não seria má ideia...



Love, Julia.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

L.ouco querer

Eis que o tempo passa, que a lembrança volta e que o momento chega...A vida segue, não segue, a vida corre...e quantas vezes não nos lembramos de tantas coisas...

É que são tantos problemas, tantas preocupações que, de fato, não dá pra pensar naquela jura que você fez num momento de risada, na viagem que você marcou pra dali a 6 meses, na dívida que você jurou pagar e não deu tempo, em todos os pequenos detalhes que ocorreram, se juntaram e, sim, finalmente se tornaram uma coisa só, e você nem percebeu tanta movimentação...!

O acaso existe, minha gente, é ele que faz a cabeça da gente virar. Porque pensar sempre do nosso jeito e não deixar o inesperado chegar? Tudo acontece pra quem espera, não espera, deixa a porta aberta pra o que for, entrar.

Eu aprendi num tempo que não pretendeu me ensinar que a gente tem que acabar com esse negócio de dizer não quando quer dizer sim, de ter medo de amar porque amar não é bem assim, de ter sempre o pé atrás, porque nada dura demais...E digo mais: é tão verdade que eu só sei sentir tudo muito agora. Se gosta, gosta, diz que gosta, sofre por gostar! Viver é sentir o mundo macro, micro, dentro. Se o corpo combina com o jeito, deixa chegar, deixa passar...(Valeu, Caê!)

Que não seja do jeito que era bom de ser, que acabe sem a gente querer, que dê aquele negócio no estômago que não é azia...que o cheiro das amêndoas amargas lhe lembre sempre o destino dos amores contrariados...é sempre assim, o amor é sempre assim! Que seja amor, que não seja, "seja como flor"...o que você está sentido hoje, agora?

E o tempo que vai passar, a lembrança que vai voltar, e o momento que vai chegar. Quem sabe?


L.O.V.E...

Julia