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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

V.ariedades

Eu não procuro nada na Internet, as coisas simplesmente me aparecem :)

Essas mocinhas aqui mesmo, eu nunca tinha ouvido falar:




Continuo sem saber de quem se tratam, mas esse clipe é muito fofolete, a minha cara! E a música delas é bem "mulher século XXI", aquela que o mundo inteiro ainda não conseguiu absorver, e precisa fazê-lo urgentemente! Coisa chata essa de ter que dar muita explicação pras pessoas, de ter que definir seus sentimentos, conceituar um relacionamento, apresentar um relatório à sociedade sobre sua vida amorosa, com satisfações que nem à própria mulher interessa. Nós podemos sim "amar" um cara por 15 dias e depois passar. Podemos sim "amar" um cara só de vez em quando, sair com ele de mãos dadas e o resto das pessoas não têm que tomar ciência sobre que tipo de relacionamento você mantém, porque, quem disse que você mesma sabe? Você tem mesmo que saber? O que é que tem viver o momento? Ou melhor, tem coisa melhor? Pode até não ser amor, mas ainda é um sentimento...sem esse negócio de muito protocolo, vamos viver!

Ai, eu ando tão de saco cheio de "satisfações"...todo mundo tem umbigo, porque não cuida cada um do seu, né não? rs! =D


"Só vai no meu balanço quem tem carinho para dar!"



Love, Love, Love, Julia.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O.pinião

Feriadão, muito dia pra pouco o que fazer, planos frustrados...eis que fui ao cinema assistir à estreia do nacional "Nosso Lar". É, minha gente, foi tão ruim que eu tô assim...precisada de falar sobre!

Antes de mais nada: eu acredito no Espiritísmo. Pronto, agora, vamos lá:

O filme começa mostrando um resumão da vida do cara (André), até que ele morre, pá...e vai parar no umbral. Beleza. A partir de então, ele começa a sofrer todas as misérias por lá, assim como todos que ali estão. Ocorre que, aparentemente, ele foi o único que suplicou a Deus pra ser tirado dali (na certa, o resto da galera tava gostando do estrago ¬¬), e foi o sorteado para "subir" para...

BRASÍLIA!

É isso meeeesmo, o tal do "Nosso Lar" é a Brasília do século XXII misturada com elementos retrô de a.C. Começa a tosqueira. Logo de cara, André é levado a uma espécie de hospital, um "centro de recuperação" dos recém-chegados do umbral. O filme tenta, com uma má vontade sem precedentes, implantar 1mg de humor no filme por meio do "vizinho de maca" de André, algo assim...que me fez rir de vergonha alheia. Até então, as atuações estavam bem ruins, mas pensei "o filme tá no começo, daqui a pouco eles se soltam". Doce ilusão.

O filme vai passando e você começa a perceber as contradições, digamos, temporais: todo mundo usa umas roupas de apóstolo em uma "cidade satélite" que tem um trem bala voador no qual a galera passeia pra conhecer os ministérios, palácio do governo, congresso nacional etc e...só faltou descer na Granja do Torto pra tomar uma com Lula! Tem ainda uma espécie de "lan house astral" em que os espíritos utilizam notebooks para abrir umas placas de acrílico chamdas de "arquivos" que contém as orações que seus parentes tem feito pra eles! - (OI? Boa tarde, tudo bem???) - Mas, claro, se você for um espírito digitalmente EXcluído, você pode pegar sua pena e seu tinteiro e escrever numa folha de papel de coloração...sépia. ¬¬

Ok então, galera bonita...a história começa a se arrastar. E você começa a não entender de que se trata aquele enredo. De onde vem, pra onde vai, onde quer chegar pelo amor de Chico Xavier!!! Que confusão espiritual, meu Deus! De repente, em um tempo além, aquém, aqui e acolá, chega um grupo de uns 50 judeus (subiram direto, claro) que morreram na 2ª Guerra Mundial e começa a passar, gente...começam a passar umas imagens (reais) dos mísseis, da bomba, da guerra toda; as imagens toscamente implantadas, ai meu Pai! A essa altura eu já tava roxa de vergonha alheia, entendendo cada vez menos qual era o propósito de um filme tão mal produzido. Porque? Porque estragar uma temática interessante, porque superficializar tudo o que se tentou tratar ao longo do filme, porque tanta economia na interpretação, elenco?! Digo isso porque não pretendo entrar no mérito da economia financeira, não mesmo. >=o

Ah, antes do fim, eu tenho DE trazer só mais um detalhe assim, inesquecível: lá pelas tantas, o tal do André vem dar um passeio aqui embaixo e vai na casa dele, ver a mulher, os filhos...ninguém vê o pobre do cara. Ninguém acredita em negócio de espírito, é "morreu, se f*" (a filha mais velha tem uma leeeve inclinação pra crêr, mas nada demais). Depois de ver que a família tava cagando pra ele, o cara decide ir embora e se dirige à porta pra ir embora, porque, né (?), espírito entra e sai pela porta, beleza...quem é a única pessoa da casa que vê o espírito? Quem? Quem?? A empregada preta! A mulher tá lá com a maior roupa de escrava e tinha que ser logo a preta pra ver vulto, ói...me deixe, viu?

Eu não sei, eu juro pra vocês que eu não sei como botaram esse filme na rua. E também não entendi ainda como a maioria das pessoas também adeptas ao Espirtísmo que eu conheço gostaram dessa pitoresca película. Eu achei tudo, assim, no mínimo, indecente. Mas com os R$ 50,00 que devem ter sido gastos pra fazer o filme todo, realmente. Guardemos o mínimo de coerência. Se fosse assim, até eu queria morrer ¬¬

Sem mais.

Love, Julia

:)

domingo, 11 de julho de 2010

E...

...quem tem o que a ver com meus botões, não é mesmo, minha gente? Mas como o blog é meu, as palavras são minhas, os sentimentos, o organismo, e o povo entra aqui e lê porque quer, eu vou dizer que tô sem assunto nenhum pra escrever, mas vou escrever mesmo assim. :)

É lógico que eu só podia ter um abalo sísmico fisiológico, porque em meio a tantas emoções e situações e sensações, uma Julia da vida não ia passar ilesa. Tem horas que é muito, outras que é pouco; às vezes a barriga dói de rir, outras os olhos ardem de chorar; eu quero sair, eu quero ficar; o coração palpita, o intestino apita; chove, faz sol...meu frágil ser material, sensível ao pólem de uma flor expressa a indecisão ao seu redor, seja com profundas olheiras de quem dorme 10 horas por dia nas férias, ou com a pressão que resolveu descer até onde não podia, e ainda tem as vistas, cansadas após 20 anos percebendo a vida passar...e quando parece que tudo vai acontecer, vem "uma força (...), como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca", e leva pra longe o que é de tanto querer...

Ah, essa pessoa que se chama "eu" e não sabe o que se passa dentro de si...sal debaixo da língua, mente ocupada e um novo seriado, porque...é ferro na boneca, viu?


Ir embora pra Macondo com Gabriel García Márquez não seria má ideia...



Love, Julia.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

L.ouco querer

Eis que o tempo passa, que a lembrança volta e que o momento chega...A vida segue, não segue, a vida corre...e quantas vezes não nos lembramos de tantas coisas...

É que são tantos problemas, tantas preocupações que, de fato, não dá pra pensar naquela jura que você fez num momento de risada, na viagem que você marcou pra dali a 6 meses, na dívida que você jurou pagar e não deu tempo, em todos os pequenos detalhes que ocorreram, se juntaram e, sim, finalmente se tornaram uma coisa só, e você nem percebeu tanta movimentação...!

O acaso existe, minha gente, é ele que faz a cabeça da gente virar. Porque pensar sempre do nosso jeito e não deixar o inesperado chegar? Tudo acontece pra quem espera, não espera, deixa a porta aberta pra o que for, entrar.

Eu aprendi num tempo que não pretendeu me ensinar que a gente tem que acabar com esse negócio de dizer não quando quer dizer sim, de ter medo de amar porque amar não é bem assim, de ter sempre o pé atrás, porque nada dura demais...E digo mais: é tão verdade que eu só sei sentir tudo muito agora. Se gosta, gosta, diz que gosta, sofre por gostar! Viver é sentir o mundo macro, micro, dentro. Se o corpo combina com o jeito, deixa chegar, deixa passar...(Valeu, Caê!)

Que não seja do jeito que era bom de ser, que acabe sem a gente querer, que dê aquele negócio no estômago que não é azia...que o cheiro das amêndoas amargas lhe lembre sempre o destino dos amores contrariados...é sempre assim, o amor é sempre assim! Que seja amor, que não seja, "seja como flor"...o que você está sentido hoje, agora?

E o tempo que vai passar, a lembrança que vai voltar, e o momento que vai chegar. Quem sabe?


L.O.V.E...

Julia



terça-feira, 6 de abril de 2010

V.ariedades e O.pinião!

Hola, que tal? :)

Tudo que é perfeito a gente pega pelo braço, já dizia Beto Jamaica, não é mesmo? E tudo o que é estranho eu compartilharei aqui, neste provinciano blog. (Inclusive as alusões idiotas que só eu, poeticamente, consigo fazer).

Eis que hoje, twittando (pra variar), eu me deparo com uma pergunta do MSN: "Você sabe como são feitas as pastas de dente?" - "pan", cliquei no vídeo. Saber como elas são fabricadas deveria mesmo despertar muita curiosidade, porque, vai saber? Se dizem que fizeram o que fizeram com sabonetes, pasta de dente também é espécie...enfim! Eu sempre quis saber! Minha mãe me diz tanto que usar muito creme dental faz mal ao estômago e eu sempre fui tão intrigada com as listras coloridas perfeitinhas; momento, então, de agregar um conhecimento "carta na manga" para os papos furados no pátio da faculdade.

**5 minutos depois**

 Sabe aquela sensação de "sim, e aí? Cadê a explicação?". Tirando a parte do calcário, areia e sal-gema, o vídeo do "Discovery on demand" não diz nada além do que uma criança de 5 anos no século XXI imagine. Sem contar o momento que deveria ser master-blaster de todo o vídeo (4:40 min): como são colocadas listras na pasta de dente e como elas não se misturam? Como?? Como???  =D
R: um incrível recipiente as mantém separadas.  ¬¬  Thanks!


Coitadas das pastas, dos químicos e dos incríveis recipientes. Tudo não passou de uma grande ilusão. Que lhe reste algum agente da mídia crente eu seu potencial "interessável". Tadinhos. :)



Para curiosidades curiosas realmente interessantes, em todos os sentidos da palavra, visitem o mundo estranho!



Beijos!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

L.oucura

An han. O primeiro post deste território free, sempre free, free demais já será um "Loucura". Hum...melhor explicar melhor (rs): eu preciso de um espaço de "escrita livre" pra chamar de meu, pra escrever o que eu quiser, sobre o que eu gosto, o que realmente me interessa e da maneira que eu gosto de me comunicar. 140 caracteres me limitam tal qual meus professores de redação do ginásio. Hahaha! Logo, resolvi dividir as minhas ideias em L.oucuras, O.piniões, V.ariedades E... o que mais vier! E o fundamento de tudo isso é um só: LOVE! Pois é, o gosto por "entrar em contato", mesmo que sozinha, com as palavras, é o que irá manter este blove :)

Ok. Cadê a loucura até aqui? Nem mesmo quem me conhece tem ideia real do parto que foi colocar esse blog "na rua". Nem mesmo quem me conhece sabe que, a partir de agora, ele existe! Quiçá o resto da world wide web...

Bem, bem-vindos! Por aqui eu fico por hoje, pois, ao tempo que corto esta fita de inauguração, assisto ao CQC e nada que eu pense será, então, tão louco assim... =D


Para Amar: http://www.youtube.com/watch?v=U1uTt32Hnco
(E daí vem uma leve ideia do que será visto no L.O.V.E.!)


Beijos!